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Enviada em: 18/05/2018

O processo de colonização deixou muitas marcas  na sociedade brasileira. Fundado nos interesses de uma elite aristocrática, o Brasil herdou do período escravocrata mazelas que se perpetuam e são fatores da resultante segregação social que atingem, na maioria das vezes, o negro.    O racismo perpetuado até hoje é resultado de um longo período de subjugação do povo negro pela aristocracia dominante branca, cujo reflexo podemos observar tanto no baixo número de negros nas universidades,  como na discrepante diferença do seu número de mortes em relação ao branco. Diante disso, a luta contra o racismo torna-se indispensável.    Dados do IBGE  mostram que o povo negro, em relação aos bracos, possui menor taxa de escolaridade, ocupa menores cargos, tem menor renda per capita, e ocupa poucas vagas nas universidades. Para tentar reverter esse quadro, novas políticas públicas foram criadas, entre elas a adesão de cotas para negros nas universidades,   Mais que um direito, essa política busca uma maior igualdade entre a sociedade que, paradoxalmente, é composta por maioria negra e parda, haja vista que o Brasil também nasceu de processo de miscigenação. Com as cotas, há maior chance de o negro vir a ocupar um lugar mais justo na sociedade.   A inclusão do negro é assunto que deve ser tratado com muita atenção nas escolas e na política; programas de inclusão, palestras, maior número de vagas nas empresas, dentre outras, são medidas que podem ser tomadas para tentar acabar com o racismo e consequentemente com uma maior inclusão do negro na sociedade. A inclusão não é privilégio, é uma luta que deve ser de todos, uma busca pela igualdade e um eterno pedido de desculpas para aqueles que ergueram nosso país, os negros.