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Enviada em: 29/05/2018

O caminho da igualdade       Na mitologias grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma pedra morro acima, até o topo. Porém, vencido pela exaustão a pedra se soltava e rolava morro abaixo. Assim, o processo se daria pela eternidade. Nesse contexto, a luta das minorias brasileiras que buscam uma educação de qualidade se assemelha a esse mito.       Em primeira instância, cabe mencionar que o sistema de cotas representa uma tentativa de inserção dessas minorias na sociedade. As cotas raciais, de renda e de escolaridade promovem uma oportunidade para essas pessoas de frequentarem uma instituição de qualidade.       Em segundo plano, destaca-se que esta ação afirmativa é temporária. Já que o objetivo da implantação de cotas é tornar a igualdade de oportunidades uma realidade, pressupõe-se que no futuro todos os cidadãos estarão submetidos à educação de qualidade e as cotas não se constituirão mais como necessárias. Um exemplo disso, é que os Estado Unidos decidiram extinguir a lei de cotas, pois se observou um equilíbrio entre brancos e negros tanto no que se refere à escolaridade quanto na oportunidade de empregos.       Além disso, as políticas desta ação afirmativa também são importantes para o combate da discriminação e do racismo. À medida que negros e pobres foram ocupando espaços  que antes eram formados majoritariamente por brancos e ricos, a intolerância se tornou mais visível. No entanto, é na diversidade que se constrói a disposição para aceitar as diferenças.       Entende-se, portanto, que as cotas são uma politica de caráter temporário que busca promover a igualdade. Todavia, é importante que o poder público se esforce para conceder escolas com ensino de qualidade a todos. Dessa forma, as minorias cumprirão o desafio de Zeus e o país caminhará rumo à igualdade.