Enviada em: 07/06/2018

Louis Bonald, filósofo francês nos diz que "A cultura forma sábios; a educação, homens", nessa perspectiva, investir no ensino se torna algo  essencial. No entanto, é observado que os estudantes de escolas públicas são prejudicados em relação aos demais estudantes. Dessa forma, o sistema de cotas torna-se um aliado desses alunos, facilitando o acesso as universidades públicas.   O principal meio de entrada nas universidades públicas do país está sendo pelo Sisu(Sistema de Seleção Unificada), que se dá pela nota obtida no Enem( Exame Nacional do Ensino Médio), a prova cobra assuntos do ensino médio, originando um problema para alunos de escolas públicas que tiveram um ensino defasado, sendo assim, obter uma boa pontuação é algo difícil. Observa-se também o preconceito racial nos colégios que logo se tornará bullying, causando transtornos para as vítimas e as prejudicando na vida estudantil. Uma pesquisa feita pelo G1 aponta que os ingressantes pelas ações afirmativas não apresentam desvantagens após iniciarem os cursos. Demonstrando assim, que o uso dessa ferramenta é necessária e funcional, haja visto que não está trazendo prejuízos para os envolvidos.   Apesar dos pontos positivos, vale ressaltar as fraudes que podem ocorrer, sendo elas: atestados médicos falsos, comprovação irreal de renda e até insinceridade da raça. Ocorre também, discriminação com os acadêmicos que fizeram  uso do sistema de cotas, sendo tratados muitas vezes como inferiores. Sendo assim, cabe as instituições sanarem esses problemas, no intuito de uniformizarem o ensino.    Visto que esse recurso foi benéfico, é imprescindível a sua continuação. Deve-se no entanto, para manter a integridade dos ingressantes que os orgãos de aparato aos estudantes administrem palestras aos demais discentes sobre  o uso de cotas, visando acabar com a superioridade que eles acham existir. É necessário também que as entidades responsáveis pela verificação da autenticidade façam um analise mais detalhada dos documentos, para não ocorrer erros ou fraudes.