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Enviada em: 07/06/2018

A desigualdade no Brasil, principalmente a socioeconômica, é um dos grandes desafios enfrentados pelas autoridades políticas. A partir disso, discute-se a questão das cotas raciais e das cotas sociais juntamente com  toda a sua problemática envolvida.          A partir da problemática da implementação de cotas nas universidades públicas, podem-se apontar as suas principais causas. Uma delas é a desigualdade socioeconômica no país. A maioria da população de baixa renda estuda em escola pública, nas quais - comparado ao ensino particular - são de uma qualidade inferior. Além disso, eles não têm condições de pagarem um bom curso preparatório pré-vestibular para ingressarem na universidade pública, visto que a concorrência nessas instituições é altíssima.          Por outro lado, há quem acredite que isso é um retrocesso, já que  ela beneficia esses estudantes de baixa renda e - ainda - tira a vaga dos outros candidatos. Porém, isso é puro egocentrismo e apenas seria verdade se não houvesse essa disparidade na educação brasileira e, como existe e é evidente, acaba sendo necessário utilizar esse sistema de cotas. Isso acontece porque, na pós-modernidade, as pessoas, conforme defende o sociólogo Zygmunt Bauman na obra "Amor Líquido", potencializam o individualismo e não se importam mais com os outros, levando-as a pensar dessa forma, querendo eliminar a sua concorrência, a fim de garantir sua vaga numa universidade gratuita.         Diante disso, é indubitável que existe diferença nos dois tipos de ensino no brasil: o público e o particular. Logo, é indispensável que o Ministério da Educação reforce essa política das cotas, a fim de garantir o acesso dos jovens desfavorecidos ao ensino superior. Dessa forma, podemos melhorar a qualidade da nossa educação e aumentar o número de profissionais qualificados no nosso mercado de trabalho.