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Enviada em: 17/06/2018

O sistema de cotas vem sendo discutido muito no Brasil na última década e não é aceito por todos, todavia, as cotas servem como uma forma de inclusão para as pessoas que, normalmente, não teriam capacidade de ingressar nas universidades. Os cotistas, através dessa inclusão, podem ingressar mais preparados para o mercado de trabalho e ter um ensino de maior qualidade.       Uma notícia publicada no jornal Estadão, em 2010, revela que o desempenho de cotistas nas universidades públicas é igual ou superior aos não cotistas. Destarte além de os estudantes terem um ensino superior com maior qualidade e com um grau de dificuldade maior, eles tendem a reprovar menos do que os demais alunos.        De acordo com uma pesquisa do MPT (Ministério Público do Trabalho), os cotistas, principalmente os negros, têm uma dificuldade maior de ingressar no mercado de trabalho após o término do ensino superior. Portanto, quando se traz esses estudantes para uma universidade pública, com maior qualidade de ensino, também se diminui o preconceito com os mesmos, pois os cotistas se tornam "iguais" aos não cotistas na visão do ensino.       Outrossim, o Ministério da Educação deve, através de campanhas nas mídias sociais, expor as vantagens que as cotas têm para a sociedade, visto que a população brasileira têm muitas dúvidas e preconceitos a cerca desse tema. Ademais as escolas, principalmente as públicas, devem demonstrar, através de aulas demonstrativas e palestras, os benefícios do sistema de cotas e como isto está mudando a situação das universidades. A partir dessas ações, espera-se mudar os panoramas das cotas no Brasil e por conseguinte, diminuir os preconceitos que o seguem.