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Enviada em: 22/06/2018

"A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar". A frase do líder Martin Luther King parece fazer alusão ao dano causado aos direitos humanos quanto a exclusão de alunos inferiorizados das universidades, fato que pode ser revertido com o incentivo às políticas de cotas. Assim, consta-se que as cotas universitárias combatem o racismo enraizado na sociedade e dá oportunidade para jovens marginalizados.   A formação de opiniões pejorativas e preconceituosas no cotidiano também existe nas instituições de ensino. Assim, a proposta trazida pelas cotas de inserir grupos minoritários em uma educação superior de qualidade, quebra o paradigma  da sociedade no qual somente a elite consegue ingressar em cursos de qualidade. Dessa maneira, a inexistência desse tipo de "vantagem" em algumas universidades, causa uma homogenia entre o grupo de alunos, fato que perdura na sociedade brasileira desde o regime escravista.     Ademais, a única forma de acabar com a concentração de pessoas em áreas periféricas é através da educação. Logo, o ingresso em faculdades públicas é um passe de entrada para o sucesso econômico ao garantir um diploma de peso para uma futura entrevista de emprego. Em vista disso, a máxima de Nelson Mandela quando diz que a educação é a arma mais poderosa, demonstra filosoficamente a importância da equiparação entre os jovens.    Fica evidente, portanto, que é imprescindível a ação do Ministério da Educação na destinação de verbas voltadas para a criação de um amplo número de bolsas de estudos destinadas aos grupos minoritários que possuem um ensino médio de baixa qualidade. Sendo relevante ainda, a ação conjunta de professores na criação de cursos pré-vestibulares gratuitos, visando preparar os jovens marginalizados socialmente para entrar, com a ajuda das cotas, nas melhores universidades do Brasil. Com essas medidas, o pensamento de Martin Luther King será excluído da sociedade brasileira, garantindo assim, os direitos humanos de cada um.