Enviada em: 17/07/2018

A constituição brasileira de 1988 diz que serão tratados igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Nesse contexto, inserem-se as ações afirmativas. As cotas nas universidades, por exemplo, são um tipo de tal medida constitucional que se mostram necessárias.  Primeiramente, há de se falar nos bons resultados que as cotas estão trazendo. Em comparação com alguns anos atrás, as salas de aula das faculdades são mais heterogêneas pelo maior ofertamento de vagas às classes mais abastadas da sociedade. Além de promover a inclusão desses jovens e acesso ao ensino, tal heterogeneidade promove menor isolamento cultural.  Apesar disso, as cotas também trazem alguns problemas. Houve no começo do ano inscrições para as universidades via SISU (Sistema de Seleção Unificado) que utilizavam o sistema de reserva de vagas. No entanto, a cota racial causou discordância entre os inscritos por se tratar de autodeclaração e, desse modo, viabilizar as fraudes.  As cotas nas universidades, por tanto, são necessárias para maior inclusão. Entretanto, medidas de fiscalização rigorosa são válidas nesse caso para que não ocorram fraudes e o benefício seja garantido a quem possui direito. Dessa forma, a busca pela isonomia será alcançada e a magna carta cumprida.