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Enviada em: 19/07/2018

O ato de incluir, socialmente, representa igualdade entre os indivíduos. Essa ação permite que todos tenham o direito de integrar e participar da sociedade sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. Contudo, há uma discussão sobre as cotas nas universidades brasileiras, se elas representam a igualdade ou se reafirmam a segregação social e racial. Nesse contexto, deve-se avaliar os aspectos de ambos os lados e aplicar no Brasil o que irá estimular o seu crescimento e desenvolvimento.        Cabe lembrar que o Brasil foi um país escravista, que ao abolí-la, não proporcionou nenhuma infraestrutura para integrar os negros à sociedade, o que gerou uma profunda desigualdade social e racial, prevalecendo até os dias de hoje. Em 2012, foi promulgada a Lei de Cotas nas universidades federais, com a intenção de democratizar o acesso para todos. Essa buscou justamente ser um mecanismo de inclusão.           Entretanto, há um desacordo na aceitação das cotas. Apresentando os seguintes pressupostos: na Constituição Federal, os brasileiros são todos iguais sem distinção de qualquer natureza, sendo assim, os alunos, ao prestarem o vestibular, devem passar pela meritocracia. Além disso, as cotas podem confirmar a segregação social e racial, bem como apresentar riscos à qualidade de ensino e pesquisa nas universidades.         Em suma, as cotas têm o propósito de ser uma medida paliativa, o que não é o mesmo que medidas estruturais. Como o propósito é a igualdade na educação, o país precisa compensar de alguma maneira. E, não serão com pressupostos equivocados e injustificados que ajudará o país. Além disso, as próprias universidades, afirmam que os cotistas são bem empenhados por valorizarem suas vagas.           Fica evidente, portanto, que as cotas são necessárias, como também estão aumentando, obtendo adesão das universidades federais e estaduais. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com professores e pedagogos, melhorarem a qualidade do ensino, através de treinamentos para os professores e a reformulação do ensino. Ademais, o Governo, deve investir na infraestrutura das escolas, com a modernização dos edifícios, fornecer livros e materiais e melhorar o piso salarial dos educadores. Assim, será segurada a possibilidade de abolir as cotas.