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Enviada em: 27/07/2018

A lei de cotas permite que alunos de escolas públicas, negros, índios, deficientes e de baixa renda tenham acesso às universidades. Entretanto, há posicionamentos que consideram essa lei como privilégio ou retrocesso, ignorando as desigualdades sociais que perpetuam prejudicando o desempenho das minorias.   O Governo Federal adotou o sistema de cotas como forma de equidade, uma vez que, é evidente a colaboração do atual sistema capitalista e da herança histórico-cultural para ascensão da classe média e alta nas universidades. Isso ocorre devido a concentração de renda, que permite a uma pequena parcela social mais acesso e qualidade na educação.   Embora seja notável a importância dessa ação afirmativa, a mesma não é por todos bem vista. Em alguns casos, é considerada uma forma de privilegiar. Normalmente, indivíduos que seguem esse raciocínio, encontram-se leigo quanto ao assunto abordado ou não reconhecem o desequilíbrio presente nas camadas sociais.    Desta forma, é perceptível que as cotas são incompreendidas por uma significativa parcela da população, sendo necessário que o Ministério da Educação desenvolva políticos conscientizadoras, por meio de campanhas e projetos esclarecedores, visando o reconhecimento e a compreensão do sistema de cotas.