"Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais" é o que está previsto no terceiro objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, Art.3° da Constituição Federal. No entanto, o cenário hodierno do Brasil não condiz com o Art.3, devido a segregação que o próprio governo impõe, tendo como exemplo à cota racial nas universidades, gerando a separação do povo em grupos sociais rivais. Em uma primeira análise, é válido pontuar que, em 2007 o caso do gêmeos da Universidade de Brasília atraiu a atenção de muitos brasileiros após os gêmeos terem feito o mesmo vestibular e tentavam disputar uma vaga na UNB, porém apenas um foi aceito pelo fato de ser considerado negro e o outro não. Desse modo, o sistema que deveria ter o papel de incluir, está excluindo aqueles que obtiveram nota maior ou igual dos cotistas nas provas de vestibular. Indubitavelmente, o sistema de cotas raciais corrobora a dissolução da coletividade do país. Contudo, é necessário que a população de baixa renda receba o auxílio das cotas, tendo em vista que não têm condições financeiras de ingressar em uma universidade privada e que também não puderam ter um ensino básico de qualidade. Por conseguinte, garantindo o princípio da isonomia, no qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. É imperioso, que o Ministério da Educação reveja a Lei de Cotas, para extinguir a desigualdade no âmbito educacional, prezando a uniformidade entre os estudantes da pátria. Além disso, o Governo Federal do Brasil deve investir na melhoria da educação no ensino básico, para que todos tenham um ensino de qualidade. De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo", portanto, todos devem ter o direito de usar essa arma para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.