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Enviada em: 30/08/2018

Mesmo que as cotas tenham surgido para ser "justo" com todos e para beneficiar parte da população, não é isso que acontece depois de vários anos de implementação.         Mas porque as cotas deixam de ser justas? Elas deixam de ser justas até certo ponto, porque sabemos que o candidato pode, mesmo com nota maior em vestibulares e ENEM, perder a vaga para um negro, por exemplo, pelo simples fato do candidato ter direito a cota. Isso pode fazer com que as pessoas que estudaram mais do que alguém que pode entrar por cota, fique de fora, ou seja, o cotista estará sendo favorecido simplesmente por uma construção social muito antiga que nós não temos culpa. Por exemplo, muitos negros defendem a igualdade social, mas as cotas são exemplos de que eles estão se aproveitando de sua cor para conquistar vagas facilmente. Segundo o artigo da Constituição Federal brasileira, somos todos iguais, sem distinção entre pessoas. Sendo assim, a reserva de cotas somente confirma a diferença social e racial existente no país.      Se pensarmos nas cotas por renda, levando em consideração que escolas públicas no Brasil não conseguem competir, na maioria das vezes, com as escolas particulares e que grande parte da população brasileira não tem condições de pagar uma escola particular, sem dúvidas elas se tornam ações de igualdade em todo o país.      Ao invés de criar o sistema de cotas, que nem sempre se tornam justos e que, além disso, algumas pessoas conseguem fraudá-las, o estado poderia pensar em mudar o sistema de ensino em todas as escolas públicas, desde cedo, dando educação e conhecimento para todos igualmente.      Se toda população fosse educada da mesma maneira, com as mesmas oportunidades, as cotas não seriam necessárias, pois todos teriam as mesmas condições de participar de um concurso, independente se o candidato for branco, negro, indígena, pardo, índio ou de baixa renda.