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Enviada em: 30/08/2018

Uma questão de educação   A lei de cotas foi aprovada em 29 de agosto de 2012, segundo a professora Flávia Bahia, coordenadora da pós-graduação de direito constitucional da Estácio CERS, "Este projeto foi feito como uma forma de compensar erros cometidos no passado contra etnias e que foram apoiados pelo governo do país." A escravidão, por exemplo, durou até 1888, uma das últimas a acabar na América, e após a abolição, negros continuaram sendo tratados como escravos, sem nenhum apoio do governo para reverter esta condição.   Conforme citado anteriormente, o país tem uma dívida histórica com essa população considerada menos favorecida, mas a solução não pode ser imediatista, atestando que as escolas públicas não tem capacidade de formar um aluno hábil de passar em provas do ENEM.   Devido a isto a solução atualmente é aplicar cotas, porém com as mesmas o governo coloca o negro como inferior, pois existem brancos também em escolas públicas, tendo o mesmo nível de educação, mas sem o direito à cotas.   Assim sendo, não se pode pensar em racismo como uma coisa banal, que se resolve apenas com cotas em universidades. O racismo é intrínseco da sociedade brasileira, e o método eficaz de combatê-lo é investindo na educação de qualidade, pois com uma educação de qualidade brancos e negros terão as mesmas condições intelectuais para passar nos vestibulares que fizerem, assim inutilizando as cotas raciais.