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Enviada em: 31/08/2018

Em 2000 a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira universidade brasileira a adotar o sistema de cotas no Brasil, que foi consolidado em 2012 com a criação da Lei de Cotas, que deu um prazo de quatro anos para que as demais instituições publicas aderissem ao processo. As cotas racias foram criadas para que as minorias desfavorecidas tivessem a chance de ingressar com mais facilidade e dispor de um ensino de maior qualidade, mas as consequências nem sempre são boas.         Nos Estados Unidos o sistema de cotas é muito mais eficiente se comparado ao Brasil, pois os grupos racias, como afro-descendentes, realmente representam as minorias sendo apenas 14% da população já no Brasil esse número representa 47%, fazendo com que haja uma incompatibilidade com o intuito da criação dessa cota. Podemos citar também como desvantagem o fato de que a ingressão de grupos desfavorecidos que tiveram um ensino de má qualidade faz com que o rendimento dessas universidades caia drasticamente.        Além de que a existência de grandes números de fraudes de identidade racial relatadas em universidades comprova a baixa eficiência dessas cotas, principalmente na fiscalização, onde alunos se autodeclaram fazer parte de um dos grupos quando na verdade não passa de uma mentira.       Ao contrário de tentar corrigir um erro histórico de uma forma ineficiente, o Estado deveria investir na melhoria do ensino de escolas publicas desde o ensino fundamental, igualando assim as oportunidades eruditas das minorias com os demais, mantendo apenas as cotas que avaliam a renda do individuo, para que a "solução" de uma injustiça não acabe tornando-se a injustiça para outro. Como diria Nelson Mandela "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.", portanto, se queremos acabar com a desigualdade e falta de inclusão desses grupos, a educação é o modo mais eficaz de se obter isso.