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Enviada em: 30/08/2018

Cotas em universidades federais      Desde que foi decretada em 2012, a lei referente à política de cotas vigente em universidades federais brasileiras exige que um percentual, em torno de 50%, das vagas sejam ocupadas por alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas, garantindo prioridade para negros, pardos e indígenas. Este privilégio é justificável devido ao preconceito remanescente de anos de exploração e escravidão sofrida por esta parte da sociedade. Esta pauta tem sido discutida com maior aprofundamento nos últimos tempos, pois sugere certa incapacidade das pessoas que podem usufruir.        É visível que a maior parte de alunos de uma universidade federal é composta por brancos, isso pode ser explicado por inúmeros fatores sociais que garantem melhores condições financeiras para arcar com uma boa base educacional que possibilite o ingresso na universidade federal, que por ser gratuita, seleciona melhor seus estudantes.         Embora seja uma estratégia interessante para possibilitar o estudo gratuito para mais pessoas, acaba rompendo com a meritocracia. Muitas pessoas gastam um bom tempo desenvolvendo e aprimorando seus conhecimentos para ingressar em uma faculdade federal, que garante uma melhor formação. Não seria justo uma pessoa que teve auxilio do sistema seletivo encontrar-se na mesma posição de quem batalhou para conseguir a vaga.         Uma alternativa justa, seria abrir todas as vagas para ampla concorrência. De forma que pessoas que estão mais preparadas e aptas a estudar e se tornarem profissionais de qualidade tenham prioridade. Investir em uma melhor preparação no ensino de base, que habilite os estudantes brasileiros a alcançar uma vaga no curso e universidade de sua preferência também é essencial.