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Enviada em: 31/08/2018

As cotas nas universidades são um dos assuntos mais abordados no cenário atual de nosso país, que não pode ser discutida com radicalização e inflexibilidade dos lados que debatem esse tema . Essa questão tem um grau elevado de importância, pois influenciará futuramente outras áreas como a economia, tecnologia e educação brasileira.        A proposta inicial que dá para indivíduos com menos condições e que possuem um acesso difícil até as universidades é positivo, pois assim há um ingresso de pessoas do meio social que são rotuladas como impossibilitadas de ajudarem no progresso nacional. Ainda, as cotas possuem o objetivo de aproximar todas as culturas e diminuir as diferenças entre as etnias para uma união mais forte de nossa nação.       Entretanto, as cotas também possuem seu lado negativo, onde elas escolhem determinadas pessoas para a entrada no ensino superior, não dando prioridade para quem tira notas melhores por ser de determinada raça distinta da que a cota exija ou por quaisquer outros quesitos. Com isso, o que era pra ser uma união entre as culturas está virando um afastamento da utópica ideia de igualdade social.            Chegamos à esse ponto, pois a educação básica está em níveis alarmantes de aprendizagem, não podemos dar culpa à uma etnia ou proteger outra para dar acesso à determinadas pessoas. O discurso de que tal raça ou qualquer outra forma qualquer de diferenciar um grupo social dizendo que  o mesmo é vítima da sociedade, já é ultrapassado, pois o problema está na hora de repassar o dinheiro ganho com os impostos para educação básica, que como já citado está preocupante.             Há várias formas de dar uma melhor condição de igualdade na hora da entrada para o ensino superior, mas para isso a sociedade precisa rever seus conceitos sobre as cotas, pois elas não promovem uma competição saudável pelas vagas. Claro, deve-se ter sim uma aproximação no nível de competição de todos os concorrentes, mas que ela seja pela capacidade individual e não por ele ser de tal cor.              Para se ter uma justa concorrência, a educação básica precisa uma série de melhorias, na questão de verbas atribuídas para as escolas, onde o Pacto Federativo é um dos maiores empecilhos, já que deixa o saldo arrecadado de alguns estados maior que o retornado, também precisa ter uma valorização maior do professor, entre outras inúmeras medidas. Podemos diminuir ministérios como alternativa de um melhor arrecadamento às entidades, ainda, ao invés de pagar o governo, a tributação paga ao mesmo, poderia ir diretamente para a escola, assim, ficando longe de corrupção e por consequência a arrecadação da escola seria proporcional ao número de alunos.