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Enviada em: 19/10/2018

O tema sobre cotas nas universidades atualmente é muito discutido, seja por professores, estudantes, políticos e outros. De um lado há os defensores desse sistema, que alegam que ele de certa forma repara uma defasagem no ensino fundamental e médio público, e concede uma maior chance para os mais pobres cursarem o ensino superior. Do outro lado tem os que julgam esse sistema como falho, um retrocesso, uma forma de discriminação.   A análise de que essa política de inclusão é um retrocesso, é errada pois falam que ela baixa o nível das universidades públicas e para entrar tem que ser por mérito. Mas em meias-palavras do que disse o historiador Leandro Karnal a meritocracia é sim muito boa, mas quando se compete em condições iguais. Ou seja, na atual situação das escolas públicas, os estudantes vindo delas não tem culpa alguma do ensino de suas escolas ser fraco e para isso existem as cotas.   Sendo assim, mais leis devem ser criadas para incentivar o programa de cotas, e as existentes devem ser melhoradas. Pois são um ótimo meio de inclusão e oportunidade para os mais desfavorecidos. As escolas públicas em paralelo devem ser olhadas com mais importância, pois se alguns ainda defendem o fim das cotas o único caminho viável é esse, o de equiparar o ensino básico público do privado.   Portanto, dada a situação das redes de ensino público as cotas são uma ótima forma de inclusão, e o Governo Federal com o MEC deve através da mídia fazer comerciais informativos falando sobre os benefícios desse sistema. Outra medida que deve ser tomada são representantes estaduais de ensino se reunirem com o legislativo e elaborarem leis e maneiras mais abrangentes de cotas, e lógico prevenções de fraudes, e cobrarem também recursos para o ensino fundamental e médio melhorarem de qualidade. Assim, o sistema de cotas ficará mais esclarecido e melhor para todos.