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Enviada em: 29/10/2018

As cotas nas universidades públicas foram um meio de inclusão criado pelo governo para ajudar as minorias. Porém, não passa de uma ilusão, visto que, o real problema está no ensino básico oferecido à população. Em contra partida, as cotas, geram problemas de preconceito contra os beneficiados pelas mesmas, além da grande taxa de desistentes , devido a precária condição das instituições públicas de ensino fundamental. Desse modo, os problemas gerados pelas cotas denotam um país desestruturado.   Deve-se pontuar, de início, que o princípio da isonomia, previsto na Constituição Federal, afirma que perante a lei todos são iguais. Porém o princípio é falho, visto que, existem atalhos que beneficiam uma minoria a entrarem nas universidades, prejudicando assim os demais que não gozam deste privilégio. Como consequência, ao invés das cotas atuarem como uma solução para o problema do preconceito, elas são um dos principais fatores que geram o desprezo dessa parte da população.    É importante destacar também, que a educação é um direito de todos, e um dever do Estado. Portanto, o verdadeiro culpado da baixa qualidade de ensino nas escolas públicas é o Governo, pois, devido ao baixo investimento em educação básica, torna-se necessário a criação de métodos de inclusão nas universidades, tais como as cotas. Evidencia-se assim, a necessidade de um replanejamento de investimentos para a educação, tanto básica como superior.    Infere-se, portanto, que há entraves no caminho para o bem estar nas universidades que devem ser revertidos. Para isso, é necessário que o Governo invista apenas no ensino básico, privatizando as universidades, para que assim torne todos os jovens competentes. Em conjunto a isto, os futuros donos das universidades devem criar vestibulares, para que os melhores colocados recebam bolsas de estudos nas instituições, preservando assim a meritocracia. Poder-se-á, assim, gerar um ensino superior, de fato, justo e igual para todos.