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Enviada em: 31/03/2019

No período colonial, a escravidão, tanto de negros como de índios, teve como objetivo, a acumulação de capital para quem detinha as terras e o poder. Então, para compensar essa injustiça social, foi criado o sistema de cotas que é uma medida de ação contra a desigualdade num sistema que privilegia parte da população em detrimento de outras. Mas, o preconceito continua acontecendo em diversos espaços sociais, segregando pessoas de pouca condição financeira e limitações fisicas.    Primeiramente, como constata o economista Tomas Sowell em sua obra Ação Afirmativa ao Redor do Mundo, em longo prazo, as pessoas tendem a desconfiar de negros em suas diversas profissões pelo fato de entrarem na faculdade através do sistema de cotas. Então, como pode ser observado, muitas vezes durante o curso, os próprios universitários têm o preconceito enraizado duvidando da capacidade intelectual do colega por ser de classe social inferior ou negro.      Outrossim, além da intolerância sofrida, ainda há dificuldade no ensino básico do Brasil. Como pode ser visto, muitas escolas não têm professores ou não tem estrutura para educar a população jovem do país. Logo, os alunos não têm base para fazer vestibular e entrar em uma universidade. Assim, quem tem condição de pagar por uma educação melhor, acaba conquistando sua vaga, e os que não são educados eficientemente recorrem ao sistema de cotas.    Fica evidente, portanto, que esse quadro de segregação educacional deve ser reparado o mais rápido possível. Ademais, deve-se investir na educação pública para fortificar a base educacional através de investimentos do Ministério da Educação (MEC)  na capacitação de professores e melhoria da estrutura das escolas a fim de que os alunos sejam devidamente educados. Então assim, todos podem ter a possibilidade de ingressar na faculdade independente de cor ou condição financeira.