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Enviada em: 21/05/2019

Na Constituição Federal de 1988, é assegurado o direito a uma educação de qualidade a todos, independentemente do gênero, raça ou condição financeira. Contudo, esse sistema é falho, devido ao fato de que não possui uma educação igualitária e nem todos têm a mesma oportunidade à educação. Com isso, o sistema de cotas foi criado para diminuir as desigualdades étnicas e socioeconômicas que assolam determinados grupos desde a escravidão. Esse cenário explicita fragilidade na construção de uma cultura igualitária e negligencia quanto á aplicação da lei.        De fato, o sistema de cotas é necessário na sociedade brasileira, pois com a promulgação da Lei Áurea, em 1888, que promoveu a libertação dos escravos brasileiros, os quais tentaram procurar melhores condições de vida nas grandes cidades, não obtendo sucesso devido aos preconceitos raciais, que estenderam-se até atualidade. Sendo assim, a exclusão social estabelecida levou a grandes abismos sociais, que tentam ser amenizados com o sistema de cotas, algo bastantes eficiente para diminuir tais disparidades, ao promover uma maior integração dos negros, indígenas e deficientes ao ensino superior.       Em contrapartida, existem aqueles que dizem que cotas raciais sempre dividem negativamente a sociedade, gerando o ódio racial, eu a nota de entrada na universidade cairá muito, só que de acordo com Insper a variação na nota dos cotistas e não cotistas é irrisória, não chegando a 5%., e que os cotistas não terão condições de acompanhar as aulas e apresentar bom desempenho, chegando a abandonar a faculdade no meio do caminho, mas estudos revelam o contrário. Uma comparação da UERJ mostra que, até hoje, dos 21.300 estudantes cotistas 26% desistiram e dos não cotistas 37% abandonaram, além de que, os cotistas tiram em média, notas 10% menores que as dos demais nas prova, segundo o levantamento feito pelo pesquisador Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho da Faculdade Federal Fluminense.       Portanto, as cotas nas universidades é mais que um direito é uma necessidade aparo d envolvimento do País. Cabe ao estado criar projetos contra o preconceito, em favor da inclusão racial de forma plena e com o fito de encerrar essas desigualdades, por meio de palestras e debates a respeito do tema. Ademais, é dever, também, do Estado promover uma reforma no Ensino Fundamental e Médio coordenado por especialistas em educação com o objetivo de tornar o ensino básico brasileiro padronizado, tornando, assim, os alunos cada vez mais equiparados para o vestibular.