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Enviada em: 14/06/2019

Segundo o Ministério da Educação, no ano de 2016, estudantes de escolas públicas tiveram notas quase um terço menores em relação aos alunos de instituições particulares. A partir disso, é evidente o abismo existente entre o ensino público e o particular, gerando oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes. Nesse sentido, o sistema de cotas é eficiente em propor igualdade de acesso ao ensino superior no Brasil.  Primeiramente, cabe mencionar que sem as cotas, as melhores instituições de ensino ainda seriam habitadas por aqueles que possuem estabilidade financeira. Por certo, alunos de escolas particulares saem de suas instituições com cursos de música, aulas de francês, inglês e teatro, enquanto indivíduos de colégios públicos, muitas das vezes, nem professores de matérias básicas têm. Desse modo, o ideal seria qualificar o ensino público, mas tal transformação, mesmo com inúmeros investimentos, levaria décadas.    Além disso, ainda com a inserção do sistema de cotas, menos de 20% dos formandos de instituições públicas são negros. Segundo o Ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, os negros saíram das senzalas para morar nas favelas e faz sentido a partir da realidade em que se vive. Levando isso em consideração, os negros, apesar de serem livres, sofrem um grande preconceito, que os atinge na procura de oportunidades, causando o abandono dos negros nas favelas. Logo, cotas raciais que introduzem os negros nas universidades é uma alternativa convincente.     Portanto, o sistema de cotas propõe igualdade de oportunidades entre os indivíduos brasileiros. Nesse âmbito, o Ministério da Educação deve investir na permanência e em propagandas televisivas que enalteçam o sistema de cotas, mostrando a sociedade os seus inúmeros benefícios e malefícios com a sua ausência. Assim sendo, a população ficará informada sobre o tema e conhecerá seus direitos. Só assim, o Brasil será um país que realmente luta pela diminuição das desigualdades sociais.