Materiais:
Enviada em: 11/03/2018

Com o intuito de democratizar o ensino brasileiro, foi criada a política de cotas nas universidades. Tal política tem o objetivo de destinar certas quantidades de vagas nos cursos para parte dos alunos e acaba beneficiando, principalmente, a parcela mais pobre da sociedade. Porém, as cotas deixam de lado alunos mais promissores e estimulam a luta de classes. Diante disso, torna-se passivo de discussão o retrocesso dessa política.       Estudos realizados pela Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp), mostram que o rendimento de alunos cotistas é superior ao dos demais alunos. Todavia, é sabido que os alunos não cotistas, principalmente, vindo de escolas particulares apresentam uma melhor preparação durante a vida escolar, essa melhor qualificação é útil nas universidades para o que a instituição propõe, a pesquisa. A partir das pesquisas são desenvolvidas as tecnologias que contribuem para a economia do país.        Além disso, as políticas de cotas contribuem com as lutas de classe já que rotulam as pessoas por etnia, dizem, subjetivamente, que uma “raça” é inferior a outra. Assim, as cotas vão contra a ciência que provou que não existe raça entre os humanos e muito menos superioridade entre indivíduos. Exemplos disso aparecem nos vestibulares, onde os alunos não cotistas devem ter um desempenho bem maior, em relação aos cotistas, por serem “privilegiados”.        Por fim, para acabar com o atraso das políticas de cotas, é necessário que o Estado invista nas escolas públicas a fim de haver uma competição justa entre os vestibulandos. O dinheiro investido deve ser destinado para reformar a infraestrutura das escolas, pagar melhores salários aos funcionários e melhorar o currículo escolar. Com isso os alunos da rede pública terão acesso ao conforto e aos conteúdos proporcionados aos estudantes da rede privada de ensino.