Materiais:
Enviada em: 19/03/2018

"Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros", a frase de Confúcio, filósofo chinês, reflete de modo indireto as décadas de atraso das ações de punho racial e social no Brasil. Desse modo, torna-se passível de discussão a questão das cotas nas universidades, ação afirmativa mais utilizada e questionada nos últimos anos, ressaltando as principais causas e efeitos positivos frente a sociedade.          No que se refere à problemática em questão pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado o baixo índice de universitários de cor parda e indígenas nas universidades. Isso se evidencia pelo dado estatístico levantado pela Universidade Federal de Brasília (UNB), que apontou 97%, 2%, 1% dos discentes são, respectivamente, branco, negro e amarelo. Portanto, há um desequilíbrio, que fica claro que são necessários medidas urgentes para inserção dessas etnias desfavorecidas no ensino superior.             Outro fator relevante está relacionado aos efeitos positivos, se  por um lado diminui o preconceito pelo outro aumenta o índice de certificados superior no mercado de trabalho.Com tudo, diversas empresas de iniciativas públicas e privadas possui cargos de alto escalão ocupados por pessoas que um dia foram desmerecidas pelo estado e a sociedade maciça. Além disso, os acadêmicos cotistas apresentam melhores resultados em relação aos demais.Exemplo disso, é o resultado da pesquisa realizada pela UNB.             Destarte, as cotas nas universidades, é de suma importância para combater as diferenças entre os brasileiros ocasionado,no primeiro momento , pelo desequilíbrio de ordem acadêmico, principal meio de satisfação familiar.Desse modo, o poder legislativo deve continuar criando e aprovando leis (cotas) a fim de combater as desigualdades entre as pessoas menos favorecidas. Além disso, Ongs e associações de pessoas prejudicadas devem se mobilizar por meio de passeatas e manifestações em praças públicas para chamar atenção dos governantes. Só assim um dia todos poderão se beneficiar  do princípio da igualdade.