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Enviada em: 17/03/2018

As cotas para o acesso ao ensino superior público no Brasil são um avanço em políticas públicas de inclusão. Contudo, o ensino brasileiro básico deve ser melhorado, para que haja, também, paridade entre estudantes de escolas públicas e privadas, no tocante a disputa das vagas do ensino superior. As cotas deveriam ser um alternativa de acesso, e não uma única opção para aqueles que não tiveram um ensino básico satisfatório. Assim, devemos considerar também, a qualificação dos professores das escolas públicas.     Em princípio, as cotas são medidas alternativas para diminuir a desigualdade de acesso ao ensino superior brasileiro. Como consequência futura, haverá maior ascensão social, a pobreza tende a diminuir e a economia brasileira aumentar. Por certo, os jovens mais e melhores preparados disputarão entre si uma vaga cotista, então, a qualificação de seu professor será um ponto chave nessa disputa. Cursos de extensão para o professor, por exemplo, voltados ao ENEM, serão um diferencial que atingirá diretamente o aluno.       Além disso, o jovem de escola pública melhor preparado poderá concorrer de forma equivalente ao de escola particular até mesmo para uma vaga de ampla concorrência. Para isso, também conta um tempo maior em sala de aula, ênfase em disciplinas específicas como prevê a reforma do ensino médio, leitura e escrita.       Em suma, as cotas são um avanço, o melhor preparado será o maior beneficiado. Logo, a qualificação dos professores do ensino básico é de grande importância. O Ministério da Educação junto aos estados e municípios deverão oferecer cursos de atualização aos professores, dentro de sua carga horária de trabalho semanal e nas próprias escolas. Assim como, vagas de mestrado e doutorado específicas para os professores da rede pública.