Enviada em: 20/03/2018

Com a chegada dos portugueses em 1500, índios e negros  africanos passaram a ser escravizados e excluídos dos direitos que o homem branco desfrutava. Em pleno século XX, este cenário não transformou-se por completo, já que a população negra sofre diariamente com a exclusão social, fazendo com que medidas fossem criadas para inseri-los na sociedade , um exemplo disso são as cotas raciais nas universidades.         Em primeira análise, o preconceito existente na sociedade contemporânea releva uma face perversa e enraizada no processo de escravização. O homem branco criou uma ideia de que o mundo possui raças superiores e inferiores e que apenas aquelas de maior valor podem ter acesso a benefícios e oportunidades, como a educação.                   Em segundo lugar, quando o físico alemão Albert Einstein afirma que é mais fácil fragmentar um átomo do que um preconceito, ele ratifica a ideia de que o racismo está inserido na sociedade. Partindo desse cenário de desfavorecimento, é que nasce a necessidade da existência das cotas raciais que assegurem o acesso dos negros à educação de qualidade nas universidades, já que seus antepassados foram vítimas de um processo civilizatório cruel, que foi a colonização.              Em suma, as cotas são ferramentas de inclusão de negros nas instituições de ensino que favorecem o seu desenvolvimento intelectual e garantem um presente próspero para quem não possuía perspectivas no passado. É importante que este direito seja preservado e associado a outros projetos sociais, como palestras, teatros e discussões em sala de aula que estimulem a aceitabilidade e a valorização de uma grande parcela da população que merece todo amor e todo o respeito da sociedade atual.