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Enviada em: 25/04/2018

O ato de incluir socialmente, representa igualdade entre os indivíduos. Ação que permite que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. Por isso, as cotas nas universidades representam a inclusão dos negros nas principais instituições públicas no país. Afinal, o aspecto negativo de retrocesso não estimula o crescimento de nenhuma sociedade.    Cabe lembrar, que o Brasil foi um país escravista tanto de índios como principalmente de negros, sendo uns dos últimos países a abolir e não proporcionar nenhuma infraestrutura para integrá-los à sociedade. Em 2012, há a promulgação da Lei de Cotas nas universidades federais para estudantes de escola pública, baixa renda, negros, pardos e índios com a intenção de democratizar o acesso diminuindo a desigualdade. Por consequência, as cotas nas universidades se tornam inclusão.   Entretanto, há um desacordo em relação às cotas. Na Constituição Federal os brasileiros são todos iguais sem distinção de qualquer natureza, sendo assim, os alunos ao prestar o vestibular, devem passar pela meritocracia, além disso as cotas podem confirmar a segregação social e racial, assim como apresentar riscos a qualidade de ensino e pesquisa nas universidades. Mas, são pressupostos aristocráticos sem justificativas, contrapostas pelas próprias universidades que dizem que os cotistas são mais empenhados por valorizarem suas vagas.   Fica evidente, portanto, que as cotas nas universidades são necessárias como também estão aumentando, sendo aderidas pelas universidades federais e estaduais. Cabe o Ministério da educação juntamente com professores e pedagogos melhorarem a qualidade das escolas públicas, através de treinamentos para os professores, inserção da tecnologia e a reformulação do ensino, para assim, segurar a atenção dos alunos e cotas não serem mais necessárias. Pois, medidas paliativas não são o mesmo que medidas estruturais.