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Enviada em: 13/04/2018

É sabido que o Brasil possui uma enorme miscigenação de pessoas, fato que promove a existência de desigualdades sociais, e, gravemente, acarreta diferença de qualificação para entrar em universidades nos níveis sociais, uma vez que, uma classe social mais baixa tende a ter uma estrutura de escolarização e aprendizado mais baixa.       Este problema, resolve-se não somente ao adotar uma política de cotas nas universidades, pois o problema não reside exclusivamente à entrada na universidade; devido a diferença entre os ensinos em escolas públicas e particulares, os alunos de escolas públicas tendem a ter uma nota em exames externos proporcional ao ensino que os é dado, com um ensino medíocre, sua qualidade em aplicações externas não é nada mais que um reflexo do que o reflexo do ensino que o foi dado.       Ademais, este problema vem desde que é iniciado ao indivíduo os estudos fundamentais públicos, o que age diretamente numa deficiência de saber ao ingresso no ensino médio público, que, por sua vez, continua qualificando insuficientemente o aluno para o ingresso em uma universidade pública, enquanto que, a escola particular continua a qualificar incessantemente o aluno, tanto no fundamental, quanto ensino médio.       Portanto, o uso de cotas sociais deve ser um meio utilizado a curto prazo, que poderá ser feito seu descarte no futuro, e, para que este descarte se torne justo, o governo tem que desde já, investir nas escolas públicas fundamentais e médias, tornando o seu estudo cada vez melhor até que o desnível entre escolas públicas e particulares suma, tornando as oportunidades de ingresso em universidades públicas mais igualitário.