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Enviada em: 14/04/2018

A Revolução Francesa, 1789, que tinha como lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, deu inicio à queda do absolutismo francês. Com esses ideais tão nobres, trouxeram diversas mudanças ao mundo contemporâneo. A partir deste momento ficou claro que somos livres e que ninguém deve ser oprimido devido sua classe social ou cor de pele.  Sob esse viés, a implementação de cotas só seria aceitável caso a diferença existente fosse pejorativa àquele que necessita deste beneficio, por exemplo, um aluno de escola pública, que obviamente teve acesso a educação bem mais limitada que os de escolas particulares não enfrenta uma concorrência justa, devido às disparidades educacionais. Neste caso,  seria indispensável a utilização de cotas.  No que diz respeito às cotas Raciais, o retrocesso é evidente, faz parecer que a Igualdade, parte do lema da revolução de 1789, não foi atingida até os dias atuais, a mensagem que se passa é que uma pessoa negra teria capacidade limitada em relação às outras, e isto, é completamente abominável. Assim como existem negros estudando em escolas particulares há brancos que não tem tais condições e a capacidade cognitiva do ser humano independe de cor de pele, as cotas raciais nem deveriam ser cogitadas.  Ademais, casos de Bullying contra alunos cotistas podem ser observados em diversas faculdades, estas atitudes deploráveis acontecem com as mais  infundadas justificativas, muitas delas dizem respeito às cotas, que beneficiariam uns mais que outros.      Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado garantir a isonomia,  fornecendo soluções igualem todos e não que beneficiem um grupo perante outros, cotas para deficientes e baixa renda são um ótimo exemplo. Já as ONGs e a mídia poderiam fazer a conscientização da população, com projetos e campanhas publicitárias que mostrassem as dificuldades que precisam ser superadas e assim impactando de forma positiva as escolas e universidades do país.