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Enviada em: 25/04/2018

Reduzir a desigualdade dentro e fora dos países é um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, sendo as ações afirmativas institucionalizadas as Universidades públicas brasileira, visionárias a essa atenuação no desiquilíbrio racial no âmbito educacional. A cota, uma dessas ações positivas, são essenciais, pois suprir o histórico de injustiças e direitos não assegurados não é questão de benefícios ou injustiças, mas a busca na equidade entre todas as camadas sociais no setor da educação.  Esse sistema adotado pelo governo brasileiro, atua de forma coesa, pois ao analisar estatísticas atuais e dados históricos do país, se compreende a necessidade de rever as discrepâncias entre o número de negros e branco nas Universidades. Reconhecer e compreender, portanto, que os acontecimentos históricos brasileiros, atuam de forma singular nos dias atuais pela sua herança cultural, pois caso isso não ocorresse, em 2013 a então presidenta vigente, Dilma Rousselff, não criaria o sistema nacional de promoção da igualdade racial (Sinapir), que atua em diversos órgãos, em exemplo o da educação. Assim, o entendimento da divida história, é crucial para compreender que o sistema de cotas foi instaurado para reverter as injustiças destinadas a determinados grupos, como os dos negro que foram escravizados e dizimados durante anos, e não criado para favorecer uns em discrepância a outros, como a meritocracia acredita.  Se entendo como a ascensão por mérito, a meritocracia está predominada nas organizações socias atuais, ou seja, por esforço pessoal apenas se conquista espaços nas diversas áreas da sociedade, sem considerar as situações favoráveis que se restringe a determinados grupos nessa progressão. Contudo, observando dados, os alunos com melhor aproveitamento no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), são de escolas particulares, como a Rede de Ensino Bernoulli, que está entre os primeiros colocados nessa lista e que possuem mensalidades maiores que a de um salário mínimo recebido pelos brasileiros assalariados, que se encontram obrigados a utilizar a rede de ensino pública que em sua maior parcela de baixa qualidade estrutural e profissional, sendo portanto injusta a disputa por vagas em mesma modalidade dessas duas realidades, assim as cotas auxiliam pela equidade.      As cotas são, portanto, uma ferramenta na busca pela igualdade proposta pela ONU, contudo, buscar pela melhora de ensino público com estrutura material adequada e profissionais qualificados pelas Secretárias Estaduais de Educação e o Ministério da Educação promovem a melhora no rendimento escolar dos jovens e assim equivalendo ao ensino dos alunos das redes particulares. Então, essa ação afirmativa já comprido sua função, seria destituída, pois a igualdade na educação será alcançada.