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Enviada em: 24/05/2018

Saúde, educação, segurança e moradia. São direitos básicos garantidos a todos os brasileiros e, legalmente outorgado pela Constituição Federal de 1988. O ingresso às universidades vem sendo cada vez mais facilitado por meio de cotas, no entanto, ainda há, por todo o país e entre todas as classes, resistência com sua implementação.      Sistema de cotas é um modo de compensar as faltas de oportunidades e os danos causados a essas minorias, as quais foram historicamente desfavorecidas. Nesse viés, os benefícios produzidos com a integração social de tais grupos, injustiçados no processo colonizador, serve também para reparar a desigualdade social. Isso justifica-se porquanto as estatísticas revelam que os negros e os índios constituem a maior parte da população do país, legitimamente, desse modo, a reserva de vagas com base na etnia.      Porém, observa-se que uma parcela da população julga esse auxílio de forma negativa, se contrapondo a ideia de que a igualdade não será alcançada de modo a favorecer os estudantes negros, pardos, e de escola pública, pelo de terem uma condição financeira inferior aos de escolas particulares. De fato, cuida-se de um sistema de reserva de cotas para determinados grupos prejudicando as demais uma espécie de " racismo às avessas".      Depreende-se, portanto, a continuidade de ingresso à universidade por negros e pardos de escolas públicas já assegurado por lei. Consoante a isso, cabe ao Estado, o dever ético de reparar as injustiças históricas que promoveram a desigualdade de condições, como forma de produzir uma maior "equidade" entre as parcelas socialmente assumidas "brancas e negras" no Brasil.