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Enviada em: 18/06/2018

Muito se tem discutido recentemente acerca das cotas raciais no Brasil. De fato, é um processo utilizado como forma de combater a desigualdade social e promover o ingresso de negros, pardos, e indígenas ás instituições públicas. Para compreender tal fenômeno de exclusão que os indivíduos acima enfrentam, é importante observar a quantidade deles em faculdades públicas. São compostos pela minoria, sendo necessário ressaltar que a maioria são brancos advindos de classe média alta.    Convém ressaltar, a princípio, que o Brasil detém de uma educação má qualificada. Principalmente as classes mais pobres, que são as mais prejudicadas por presenciarem esse tipo de ensino, não possuem tantas oportunidades para ingressar em uma universidade. É evidente que, logo após a abolição da escravidão, os negros encontravam-se desnorteados, sem emprego e moradia, vítimas de uma grande preconceito. Ate hoje, sua reinserção social é vista como um empecilho.    Desde então, estudantes de escolas particulares, que possuem todo o suporte para enfrentar o vestibular, se destacam. Com isso, retiram a vaga dos que possuem uma situação diferenciada. De acordo com o pensamento de Arthur Schopenhauer, os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo que o cerca. Tendo em vista esse raciocínio, afirma-se que muitos indivíduos, sem incentivo educacional, buscam outros caminhos para obterem oportunidades, tais como o tráfico, devido a realidade que está a sua volta. Dentro desse contexto, as cotas raciais surgiram para facilitar a entrada dos menos favorecidos nas faculdades.   Diante dos fatos supracitados, conclui-se que é necessário o investimento do Estado nas escolas públicas, principalmente no ensino fundamental e médio, que são as bases essenciais para a realização do vestibular. Ademais, é dever do Ministério da Educação fornecer aos alunos professores qualificados que incentivem-os. Outrossim, profissionais que proporcionem toda a estrutura que permita um bom rendimento estudantil. É de suma importância o aumento de vagas para os que não são beneficiados pelo sistema, a fim de diminuir a desigualdade social e incluir pessoas de várias etnias em universidade reputadas e gratuitas.