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Enviada em: 06/08/2018

Ainda reféns de um sistema educacional desigual,alunos de classes desfavorecidas deparam-se com um abismo existente entre escolas públicas e privadas, que fornecem, claramente, oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes. Entretanto, desde a criação da Lei de cotas, houve um aumento significativo no ingresso de jovens nas universidades federais. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que em faculdades federias renomadas no Brasil, o sistema de cotas já mostrou-se bastante eficiente. Exemplo disso é a pesquisa da Unicamp  e Uerj que apontaram o desempenho médio dos alunos cotistas eminente aos demais estudantes. Sendo assim, pode-se inferir que muitos deles só precisam ter a oportunidade de serem inseridos em um ambiente intelectual para desenvolver suas habilidades. Essa questão contudo não é a única. De acordo com a premissa aristotélica de igualdade, deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade. Dessa forma, embora tenha ocorrido progressos em alguns aspectos, há o que melhorar em outros no que diz a respeito de equidade. Visto que, as cotas destinam as pessoas até as universidades mas a base do ensino fundamental e médio público ainda encontra-se devastada. Portanto, diante o exposto, as cotas são essenciais para o aumento de jovens da camada  mais baixa nas instituições  de ensino superior. Porém há a necessidade que o Governo faça uma reforma no sistema educacional afim que desde o início na vida escolar os indivíduos tenham a oportunidade de participar de um ambiente mais dinâmico e intelectual e assim desde cedo desenvolvam suas aptidões. Ademais, que o mesmo invista na qualificação dos professores e remunerem na mesma proporção de melhoria,para que não haja falta de professores e sempre uma qualidade de ensino. Só assim haverá um sistema educacional mais igualitário.