Enviada em: 04/08/2018

A Injustiça e desigualdade racial não é um problema estrito aos dias atuais: No Brasil, desde meados do século XVI, com o inicio da produção canavieira nós temos a promoção da supremacia racial branca, com a escravização de índios e negros, tratando-os como inferiores por várias séculos.  Ainda no século XXI, tais raças sofrem com o preconceito, do qual muito pouco foi feito para a sua amenização, as cotas são o minimo que o governo pode oferecer para solução desta divida histórica.       O primeiro ponto que merece ser destacado é a falta de estrutura necessária para ascensão social de negros no Brasil. Segundo o IBGE, mais de 50% da população brasileira é composta por negros e pardos, e somente 12% destes com idade entre 18 e 24 anos alcançaram o ensino superior. Tal fato reflete o atraso escolar da população negra perante a branca, sendo que na maioria dos casos, o negro não ascende em sua formação acadêmica e profissional por falta de recursos econômicos.       O segundo fator que necessita atenção é a capacidade de transformação da vida de um individuo por meio das cotas. Segundo pesquisas da UERJ, alunos cotistas possuem resultados iguais ou superiores aos demais alunos, isto nos mostra que independente de fatores raciais ou econômicos, todos podem transcender seu intelecto. Infelizmente, um negro não seria capaz de entrar em tal universidade pelo sistema de ampla concorrência, não por sua inteligência, mas pela quantidade de concorrentes mais qualificados, na maioria, ex alunos de escolas particulares, por exemplo.       Assim, devemos enxergar o sistema de costas como uma inclusão, para que um maior número de negros possam entrar em uma universidade pública, pois segundo Kant o ser humano é o que a educação faz dele. Portanto, um dos meios para melhorar tal inclusão é o fortalecimento do sistema de cotas pelo MEC, tendo sua extensão á outras minorias, exigindo um bom rendimento após aprovação, afim de formar excelentes profissionais e levar a educação á uma abrangência de todos.