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Enviada em: 06/08/2018

Oportunidade através da lei de cotas      A educação é o melhor caminho para combater a desigualdade social,por meio dela existe a  possibilidade de nova perspectiva de vida.A entrada no meio acadêmico está se tornando comum,porém as universidade públicas estão cada vez mais procuradas abrindo espaço para o egresso concorrido. O governo brasileiro adotou em 2004 as cotas sociais e raciais para tentar aliviar as desigualdade existente no país, porém essa nova forma gerou muita crítica criando um embate entre os estudantes que egressa através da meritocracia e os cotistas .       Na idade média a unica forma de sociedade era a estamental,na idade contemporânea países como a Índia ainda não permitem a mobilidade social ,em outros países isso já acontece pois a educação é direito de todos , principal forma de combater as desigualdades e também meio de gerar oportunidades. No Brasil a defesa pela educação cria um esperança para que todos possam entrar  no nível superior, nos últimos anos o país fez  investimentos para facilitar esse acesso com a criação de financiamento e bolsas para faculdades particulares ,porém o principal alvo dos estudantes ainda tem sido as universidades públicas criando um alta concorrência que por meio da meritocracia separa os melhores estudantes para ocupar essas vagas, porém a meritocracia não leva em consideração fatores como o econômico de quem pode pagar um ensino de qualidade e quem não tem a mesma condição.      Com base nas estatísticas o governo brasileiro em 2004 criou a lei de cotas que durante anos tem sido alvo de críticas por não respeitar a meritocracia ,em defesa das cotas raciais existe a afirmação de uma divida histórica que o Brasil tem com os negros por conta de anos de escravidão, porém as cotas  raciais aumenta veladamente o racismo ,pois o mesmo sistema que deseja incluir é o mesmo que de uma forma indireta acredita que o branco seja superior ao negro ampliando a rivalidade entre raças pelos estudantes.As cotas sociais que são formadas a partir da renda e tipo de escola devem permanecer porém não como pretexto para o estado não melhorar a educação o que visivelmente acontece no país. A inclusão que gera desigualdade é um retrocesso ,pois levanta a dúvida sobre a capacidade de um país ser justo com todos os brasileiros concordando com o art 5º da Constituição.       Cabe ao Ministério de Educação junto com as universidades elaborarem um projeto que seja eficaz para o acesso a universidade pública levando em conta a meritocracia, mas que para ser justa precisa de investimento na educação pública de nível médio, cotas raciais devem ser repensadas, pois não se pode pagar uma divida histórica com uma raça afetando a outras. Dessa forma além de exigir uma melhora na educação brasileira a desigualdade social possa diminuir e o a justiça possa prevalecer.