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Enviada em: 30/09/2018

A dificuldade para o ingresso nas universidades é notado desde os tempos mais antigos, no qual so entravam a classe superior da sociedade. Atualmente, o governo notando a exclusão da parte inferior em questão de renda e raça por não terem as mesmas oportunidades que alguém com uma renda superior e de determinada raça, criou o sistema de cotas nas universidades visando facilitar a entrada de pessoas com uma educação inferior nas faculdades. Porém, esse sistema possui falhas e acertos.      Em uma primeira análise,  esse processo facilitado para o ingresso nas universidades possui falhas na questão de sua caridade na fiscalização.  Esse problema é evidenciado pelo grande número de pessoas que entram nas faculdades se autodeclarando negras, índias ou pardas, por isso, a cota racial deveria deveria ser vinculada a de renda, visando uma menor ludibriação do sistema.      Ademais, esse sistema não possui apenas falhas, também possui qualidades memoráveis,  a principal foi a ampliação do acesso à educação superior para boa parte da população. E isso irá trazer uma sociedade muito mais estruturada e melhor, pois como dito por Immanuel Kant “ O homem é aquilo que a educação faz dele”; nesse sentido, com uma maior parte da população acessando o ensino superior, a sociedade se tornará mais intelectual e pensante.        A questão das cotas, portanto, é um tema que necessita ser debatido de forma mais crítica e objetiva. Nessa perspectiva, o Governo Federal deveria criar medidas que garantam uma maior efetividade na fiscalização na parte da autodeclaração para o uso das cotas, visando que apenas quem realmente necessite usufrua. As ONG’s com âmbito social, poderiam criar um projeto de palestras dentro de comunidades e lugares carentes em geral mostrando como possuir o ensino superior pode ampliar sua perspectiva de vida, pois, não adianta ter as cotas e quem realmente precisa não saber o que é e as vantagens de fazer uma faculdade.