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Enviada em: 07/01/2019

Em 13 de maio de 1822, a Princesa Isabel assinou a lei áurea e libertou os negros da escravidão, mas não os assegurou a sua  retomada a sociedade com seus costumes, religiões e danças  que por séculos foram obrigados a não praticarem .Sem ações afirmativas essas pessoas foram marginalizadas assim como seus hábitos, o que ocasiona até hoje a segregação e preconceito com esse povo. Alguns países usam as cotas raciais como um método de reparação com esses explorados por séculos ao concorrer igualmente a uma vaga na universidade.             A princípio, o resgate do histórico de opressão e violência contra as populações negras, quilombolas e indígenas e a necessidade de ampliar o debate e as iniciativas na busca de uma política efetiva de reparação, que inclui  as cotas nas instituições de ensino superior como forma direta, que deveria ter sido feita em meados da década XIX.           Ademais, justificar a inexistência  da justiça social com a desculpa de preconceito, é uma falácia de distorção de fatos, pois distorcer o papel da escravidão na história do racismo no Brasil é deixa a entender que as essa formas de ingressarem nas faculdades são pensadas como tentativa de combate retroativo ao escravismo colonial e imperial, quando na verdade elas vêm costurar uma compensação para a herança deste.              Diante do acima exposto, conclui-se que esse sistema é a forma mais rápida e direta que o sistema pode fazer para reparar aqueles que até hoje  são injustiçados. Além disso, é necessário maior investimento do Governo Federal na educação, principalmente, nas áreas menos favorecidas, já que desde 1822 a maioria das pessoas que ocupam esses espaços são negros, mas também é necessário o Ministério da Educação obrigar as escolas a ensinar e mostrar o papel desse povo na historia do nosso país e do Legislativo punir com mais vigor aqueles que menosprezam esses.