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Enviada em: 28/02/2019

Um assunto que vem gerando polêmica nos últimos anos é o uso do sistema de cotas em vestibulares. Dentre eles está o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que oferece uma oportunidade de ingressar em universidades federais, ou seja, acesso à educação gratuita. Porém, para uma sociedade que luta por igualdade de direitos, o uso desse método é um avanço ou retrocesso?      Diante deste ponto de vista, o Estado utiliza esse procedimento para garantir parte das vagas para alunos de renda baixa, estudantes de escolas públicas, deficientes, negros e indígenas. Contudo, isso têm ajudado aos alunos que se encaixam nas três primeiras categorias citadas anteriormente devido o fato de não terem condições de pagar cursos particulares, não usufruírem de um bom ensino ou possuir a mesma capacidade de uma pessoa sã. Em vista disso, o Governo Federal, mesmo com boas intenções, não diminui a segregação social.      Por outro lado, o uso de cotas para negros e indígenas é originado da discriminação sofrida pelos mesmos no decorrer da história brasileira. Entretanto, o uso do sistema também é uma forma de discriminação já que considera o fato de diminuir a nota de corte, ou seja, dá a entender que negros e indígenas não possuem a mesma aptidão que os brancos. Neste sentido, esse procedimento de auxílio universitário retrocede no âmbito da luta pela igualdade social.      Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Governo junto ao MEC (Ministério da Educação) e ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) devem fazer melhorias no programa exigindo, de alguma forma, que o estudante comprove que se encaixa em alguma das categorias necessárias. Deve-se, também, ser retirada as cotas para negros e indígenas já que o fator histórico é o principal contribuinte para sua existência.