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Enviada em: 18/03/2019

Na série televisiva "Todo Mundo Odeia o Chris", é possível perceber o racismo inserido na sociedade dos anos 80; O protagonista Chris, sofre preconceito por ser o único aluno negro em uma escola para brancos. Fora da ficção, é fato que, a realidade apresentada na série, pode ser relacionada com a inclusão de cotas nas universidades: aos poucos, o programa colabora não apenas para a diminuição do preconceito, como também, da desigualdade, e permite acesso para educação de qualidade a todos.    Em primeiro lugar, é importante destacar que o preconceito está enraizado na história. Na década de 90, na África do Sul, ocorreu a política de Segregação Racial; Os negros eram proibidos de frequentarem os mesmos locais que os brancos. Os reflexos do Apartheid, podem ser vistos na sociedade: pesquisas levantadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que 71% dos negros são vítimas de homicídio no país, sendo o racismo a principal causa das mortes.       Nesse sentido, para banir os prejuízos causados ao longo da história, a lei nº12711 sancionada em 2012, garante 50% das vagas em universidades públicas para alunos pretos, pardos e indígenas. Na medida em que a lei é aplicada, mais alunos do grupo PPI tem acesso a educação. Tudo isso colabora para a diminuição do preconceito, que na série, Chris precisou sofrer para ter uma educação de qualidade.       Fica Claro, portanto, que as cotas provem inclusão nas universidades. Cabe ao Ministério de Educação e Cultura (MEC) junto com a mídia, promoverem companhas anti racismo nas redes sociais e escolas, para conscientizar a população a respeito do preconceito, visando a manutenção da igualdade. Cabe ao Governo dos Estados, dar continuidade com o programa de cotas, com o objetivo de proporcionar ao grupo PPI o alcance de ensino de qualidade nas universidades públicas. Dessa forma, será possível tornar o Brasil um país livre do preconceito e desigualdade.