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Enviada em: 13/07/2017

Em 1789, surge a Revolução Francesa que tinha como princípios a igualdade, liberdade e fraternidade, pressupostos esses de muitas nações. Dessa forma, origina-se políticas que tentam ampliar a igualdade, uma delas é o sistema de cotas nas universidades, medida benéfica até um certo ponto, ao passo que impossibilita a exclusão do racismo, por outro, inclui indivíduos oriundo de escolas públicas no ensino superior.   O projeto de inclusão do negro nas universidades é uma ação que não combate ao racismo em sua raiz. Conforme Descartes, o indivíduo é fruto de fatores étnicos, por certo, hábitos e a origem podem ser decisivos na formação do cidadão, como resultado, medidas que privilegiam a entrada do negro em centros superiores é uma atitude que pouco contribui ou até mesmo aumenta o pensamento racista por parte da sociedade. Tal conjectura tem como origem a animalização dos afrodescendente em virtude do passado escravocrata. Isso resulta em políticas de inclusão que apenas escondem ações de outra esfera política.  Ainda que o projeto de cotas englobe o negro, o principal fator segregacionista é a pobreza. Segundo a constituição, todos são iguais perante a lei, a fim de que trate igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, por conseguinte, o plano de cotas é uma prática louvável ao ampliar o acesso aos pobres que possui precária formação básica outrossim cria maior equilíbrio com pessoas advindas do ensino privado. Essa política diminui o impacto da débil educação popular. De fato, gera-se maior equilíbrio em uma sociedade de renda e ensino desigual.    Infere-se, portanto, que as cotas nas universidades tanto incluem quanto excluem. Logo, medidas devem ser tomadas para melhorar a integração social. Para isso, o Ministério da Educação deve ampliar vagas para cotista de escolas públicas através do aumento de universidades. As associações estudantis e os jovens devem reivindicar a ampliação do número de universidades, por meio de passeatas e reuniões com membros do governo. Dessa maneira, parte do sonho francês pode tornar-se brasileiro.