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Enviada em: 08/08/2017

A historiografia mostra que os negros lutaram durantes anos para conquistar seu espaço na sociedade. O racismo existe até hoje, porém a criação de cotas incentiva à separação desse grupo. Todos os humanos são iguais em direitos, e a distinção de raças fere a meritocracia e não resolve os problemas da educação pública. Salomão já dizia em provérbios que cada pessoa é responsável por seu próprio destino, levando a refletir sobre a distinção apresentada.  Separar os negros dos demais concorrentes pode deixar o processo seletivo desigual para os brancos, visto que estes não competem igualmente com aqueles. Um negro de escola particular além do seu ótimo ensino tem acesso às cotas, o que faz com que ele tenha ainda mais chances de conquistar a vaga, comparado ao branco da mesma escola. Nesse caso, a meritocracia é abalada, pois o individuo negro de escola particular, tem maiores chances de ingressar na universidade.  O sistema de cotas não resolve os problemas na educação. O governo está abrindo espaço dentro de universidades públicas para o ingresso de alunos que sempre estudaram na rede estadual e municipal, visando atribuir vagas aos que tem menos chances de entrar, visto que o ensino é deficitário, e sem as cotas provavelmente os estudantes da escola particular seriam a grande maioria nas universidades. A problemática disso, é que os alunos pouco preparados fazem cair a qualidade da faculdade, diminuindo as notas da instituição.  A forma com que as cotas são utilizadas é um retrocesso, visto que a distinção de pessoas não acarreta em inclusão social. As cotas devem passar por uma reforma pelo governo, onde se deve avaliar a situação financeira dos cotistas, não só sua raça e ensino. É importante que a Secretaria da Educação crie projetos para melhorar a educação pública, fazendo com que deste modo, os ensinos sejam igualitários em qualidade. Com a educação mais balanceada independente da classe social, a meritocracia pode ser aplicada, levando aos direitos iguais impostos pela lei.