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Enviada em: 17/01/2018

A política pública de cotas em universidades brasileiras é uma ação que visa a equidade, tratar desigualmente os desiguais na metade de suas desigualdades. Haja vista, os sucessivos destaques das escolas privadas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A falta de priorização governamental e incentivo aos estudos, são fatores que agem sinergeticamente para conjuntura do Brasil.    Ao que se refere à problemática em questão, o jornal Folha de S.Paulo levantou dados dos 1mil primeiros colocados do ENEM 2016. Expondo que 70% desses alunos são oriundos do ensino privado. Uma vez que, a baixa remuneração dos docentes e infraestrutura escolar precária do ensino público, inibem a performance da aprendizagem dos estudantes. Isso é consequência do investimento de recursos financeiros em obras de caráter imediato, como pavimentação de ruas e avenidas, pelo poder executivo, em detrimento de projetos a longo prazo, como a educação.     Além disso, o professor titular de neurociência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Lent. Constatou que jovens com pais graduados têm desempenho maior em provas de conhecimento, pois são conscientizados constantemente da relevância do estudo. Enquanto famílias de baixa escolaridade costumam incentivar seus descendentes tardiamente.  Dessa forma, o meio social é fundamental no extimulo para práticas como da leitura e dedicação em sala de aula. Comportamento ainda distante de muitas famílias brasileiras.    Infere-se, portanto, que, é necessário a maior fiscalização da gestão dos governantes pelas assembleias legislativas, assim, coibindo o uso desnecessário das verbas municipais e estaduais. Ademais, o fundamental apoio do Ministério da Educação na criação de palestras e cartilhas para os pais, o qual será realizada no espaço escolar com objetivo de elucidar o papel dos genitores no incentivo dos filhos.