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Enviada em: 03/08/2018

Durante o século XX, houve uma abundante entrada de imigrante nas terras brasileiras, ocasionadas pelo incentivo do Governo Federal. Tal medida proporcionou uma construção de uma cultura miscigenada, e como resultado dessa diversidade, o País é conhecido pela sua receptividade ao estrangeiro. Contudo, a tensão migratória, devido a graves crises econômicas e guerras espalhadas pelo mundo, dificultam tais medidas, e nesse viés, deve-se analisar a perspectiva do Governo e da população.         Em primeiro lugar, vale ressaltar que o Brasil passa por uma crise econômica. A atual situação vivida no país dificulta medidas públicas que deveriam ser tomadas para que os refugiados, aqueles imigrantes em questão de risco, possam se abrigar e, posteriormente, se inserir na sociedade construindo uma nova vida. Haja vista que o Estado não consegue tomar medidas grandiosas, como criar um centro de apoio aos refugiados, cabe aos cidadãos fazerem o mesmo.         Em uma abordagem mais profunda, alguns brasileiros apresentam um comportamento xenofóbico. Em 2017, um carioca insulta um muçulmano em Copacabana, pronunciando frases como “Saía do meu país” e “Miserável”, de acordo com uma reportagem da revista O Globo. Apesar de situações como essa, o direito a vida e a migrar estão presentes na Declaração de Direitos Humanos, uma vez que o Brasil a assinou, deve fazer o possível para cumpri-la, e por isso, faculdades, centros comunitários e igrejas, se tornam responsáveis pela aculturação, mobilizando muitas pessoas a fazerem doações.         Torna-se evidente, portanto, que o Brasil é um país receptível, contudo enfrenta dificuldades para exercer tal papel. Por isso, o cabe ao Estado, fazer o possível para oferecer assistência aos refugiados, sendo assim, punir agressores que insultam verbal e fisicamente essas pessoas, seja em locais públicos ou ambiente virtual, uma vez que exercer discriminação é crime. Juntamente com a mídia, mobilizar a população para a situação vivida por eles e dificuldades enfrentadas, na tentativa de despertar a empatia, respeito e solidariedade. Assim, o Brasil possa servir como um recomeço, trazendo esperança para esses indivíduos.