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Enviada em: 02/07/2017

A questão da crise migratória é um dos tópicos que mais preocupam as autoridades políticas mundo afora. Tal assunto requer atenção especial dos países, pois se trata do acolhimento de vidas que, muitas vezes, estão em perigo. Por esse motivo, é fundamental a mobilização da população global e a criação de políticas públicas diante desse problema.   Disputas étnicas, religiosas e políticas como a Guerra da Síria, são, atualmente, as principais causas dos fluxos migratórios de pessoas, que saem em busca de paz e melhores condições de vida em outras regiões. No entanto, muitas medidas estão sendo tomadas por algumas nações, com o objetivo de dificultar a vinda da população refugiada em seus territórios. Tais atitudes se devem, principalmente, a pressão de movimentos nacionalistas e xenofóbicos, pois estes alegam que o migrante é responsável pelos problemas econômicos que seus países enfrentam.   Em contrapartida, muitas populações se sensibilizam com a situação dos refugiados e tentam fazer com que a chegada destes em outro país seja menos complicada, através de doações e até acolhimento em suas próprias casas. Entre os brasileiros, povo conhecido por sua "cordialidade", é notório que também há maior apoio do que rejeição a esses indivíduos. Contudo, o Governo precisa viabilizar o estabelecimento dessas pessoas da melhor forma possível, a fim de oferecer condições de vida adequadas.   Para atenuar esse problema, é indispensável à atuação em conjunto das Nações Unidas (ONU) com os países através de reuniões regulares para discutir as melhores formas de acolhimento dos refugiados. No cenário nacional, o Ministério de Relações Exteriores precisa criar uma comissão que busque fomentar o estabelecimento desses estrangeiros em território brasileiro, colocando, nas principais capitais, escritórios especializados para tratar de questões de visto e outros documentos destinados a essas pessoas. Por fim, é fundamental a conscientização e a união da sociedade a fim de tornar as consequências da crise migratória menos trágicas.