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Enviada em: 01/08/2017

Os intensos conflitos e guerras civis e a violação do direitos humanos têm levado milhares de pessoas a fugirem de seus países de origem para outras localidades em busca de uma vida íntegra. Segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história e isto se torna preocupante aos olhos do mundo. Assim, os múltiplos e verdadeiros embaraços para acomodar esses estrangeiros são vistos mais precisamente no âmbito social e cultural do que no econômico.    Pisar em um solo desconhecido para recomeçar a vida é um grande desafio. Portanto, a adaptação cultural, linguística e culinária faz-se necessária para refugiados. Logo, para uma completa reintegração social crianças e/ou adultos precisam aprender a nova língua para estudar, brincar, conhecer novos alimentos e até mesmo trabalhar. Além disso, o convívio social em mercados, lojas e hospitais também exigirá deles o saber da língua nativa do contrário, sua inserção será incompleta. O interessante seria o país acolhedor incentivar essa inserção cultural.    Já na esfera econômica o olhar é mais cauteloso. Enquanto alguns governos associam os refugiados a gastos econômicos outros acreditam que eles podem favorece positivamente a economia local. Países como Canadá se dispõem a sustentar crianças refugiadas com escolas, com proteção à exploração e à discriminação e a reconhecer as qualidades e as capacidades dos adultos e consequentemente, favorecem sua economia. Percebe-se aqui que a integração multicultural pode beneficiar âmbito financeiro de países acolhedores.    Em suma, as diversas dificuldades de acolhimento dos refugiados clama por intervenções. Logo, entidades privadas associadas a ONGs podem oferecer aulas gratuitas de português para facilitar o aprendizado da língua nativa e assim favorecer a integração desses indivíduos. Tendo em vista a agregação econômica cada Estado deve oferecer trabalhos aos adultos como um caminho de inseri-los na sociedade. E por fim, governo pode oferecer um maior número de asilo aos estrangeiros.