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Enviada em: 26/07/2017

"O bater de asas de uma borboleta pode causar um furacão no outro lado do mundo", dizia o matemático Edward Lorenz em sua Teoria do Caos. Salvar sequer um imigrante da morte eminente pode ser o suficiente para poupar a vida do próximo cientista que curará o câncer. Nesse raciocínio, o Brasil não deveria ser conivente com a crise humanitária mundial ao dificultar a imigração de refugiados das guerras pelo mundo, porém o protecionismo cultural e econômico e o preconceito sobrepujem essa questão. Thomas Hobbes, filósofo e teórico político inglês, expusera em suas obras o papel do Estado para a ordem humana em sociedade. Desse modo, essa organização deveria ser soberana em todos os aspectos sociais, como a segurança das fronteiras nacionais. De forma análoga, o Governo brasileiro hodierno se comporta de maneira semelhante em virtude de assegurar que seu povo possa usufruir da proteção econômica e social em sua plenitude. Porém, ao medir esforços para tanto, ele  negligencia o ser humano, torna-se conivente com o massacre epidêmico e, sobretudo, com a propagação do ódio. Consequentemente, a maioria dos cidadãos são imersos nesse ufanismo de tal forma que se conformam com essas atitudes. Isso é, de acordo com a tendência humana de espelhar-se no outro - assim como descrito na teoria do Super-Homem do filósofo prussiano Nietzsche -, os brasileiros sempre tenderão a seguir o exemplo daqueles que, teoricamente, sabem o melhor para a nação. Nesse caso, ele cumpriram as idealizações do Governo e, assim, eles propagarão esse preconceito que "no Brasil, só brasileiros, para brasileiros". Logo, intervenções são necessárias para que o Brasil possa participar dessa comunidade mundial contra o terror. Para tanto, cabe ao Poder Legislativo, a partir da Câmara dos Deputados, a fomentação de leis que facilitem a entrada de imigrantes, porém somente com estudos minuciosos das intenções dos mesmos em território nacional. Para que isso ocorra, compete ao Ministério da Fazenda a disponibilização de verbas para a criação de auditorias, que trabalharão em conjunto à Polícia Federal, para a verificação mais detalhada do passado desses imigrantes. Enfim, o Ministério da Educação deve criar atividades socioeducacionais nas escolas públicas que visem a desmistificação dos males do imigrante para com a segurança nacional, uma vez que, no corpo do país, a miscigenação é o coração do Brasil.