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Enviada em: 09/08/2017

O período da ascensão do café no Brasil,ao longo dos século XIX e XX, foi marcado pela emigração de diversos povos com diferentes etnias na busca de uma vida melhor. Essa vinda de estrangeiros provocou uma miscigenação entre povos, na qual a sociedade brasileira atual foi criada com base nela. Contudo, essa mistura de etnias trouxe visões diferentes do mundo exterior à sociedade brasileira, uma preconceituosa e outra idolatra.       Ao se observar a emigração na história do Brasil, os povos originários do oriente médio quase não vieram para cá, gerando uma desconhecimento sobre sua cultura. Essa falta de informação, junto aos atentados terroristas que vem acontecendo mundialmente acabou criando preconceito a oriundos do oriente médio, como visto no ataque a um comerciante sírio no Rio de Janeiro. Além disso, outros povos de origem oriental como os chineses, japoneses e coreanos são constantemente generalizados como japoneses por possuírem semelhanças físicas, e apesar de que de forma inconsciente, acaba sendo um ato xenofóbico.       Por outro lado, povos como os europeus e norte-americanos são admirados de forma idólatra pela maioria da população brasileira. É comum ver isso explicito em diversas formas. No setor têxtil ,é comum ver a preferencia de marcas americanas sobre as marcas nacionais, mesmo que o produto possua as características físicas iguais. No âmbito econômico e social, observa-se um orgulho no brasileiro descendente do europeu, que apesar de normalmente não possuir ligações com a Europa, orgulha-se da sua descendência, pelo fato a considerar superior em aspectos sócio-econômicos a de outros países.       Logo, a visão do brasileiro ao mundo exterior deve ser alterada para se tornar imparcial. Portanto, para isso acontecer deve-se ensinar ao brasileiro culturas diferentes da de costume, e aprofundando as já existentes. A mídia pode começar a criar conteúdo utilizando como base outras culturas, como novelas com relações com o oriente médio. O ministério da educação pode inserir no curriculum do ensino fundamental aulas sobre a cultura asiática, voltada as disciplinas de artes, geografia e história. Já para o sentimento de idolatria ao estrangeiro, a melhor forma de supera-lo é criando um sentimento maior para ofusca-lo. A criação de uma identidade nacional deve ser efetiva a isso, funcionando da mesma forma como ocorreu na 1 fase do romantismo, valorizando figuras nacionais, como a natureza abundante ou a cultura diversa, podendo ocorrer por meio da mídia.