Materiais:
Enviada em: 27/05/2017

Pontuando Ações       É relevante a ideia de que valorizar o homem como ser social significa buscar alcançar as transformações necessárias para uma sociedade mais justa. Nesse contexto, quando se discute sobre a questão migratória, observa-se que há uma crise mundial no que se refere a ela. O fato de ações como essa comprometerem a vida de muitos indivíduos, indica que se deve atentar para a realidade de que a população brasileira, ao receber parte desses imigrantes, muitas vezes é preconceituosa com os recém-chegados. O mais preocupante, contudo, é constatar tamanha falta de empatia ao ponto desses estrangeiros serem ovacionados e até mesmo agredidos fisicamente.       Uma observação extremamente alarmante, nesse caso, é que há uma fuga de pessoas de seus países de origem em busca de uma vida digna. Como se não bastasse a jornada perigosa a qual muitos se submetem, ainda há a xenofobia e a precarização da qualidade de vida onde estes se instalam. é sinal de há uma grave falta de humanidade na população.        Sob esse olhar, torna-se relevante discutir o problema com foco, também, naqueles que se dispõem a ajudar com doações, com acolhimento ou com a prestação de serviços onde for possível. O mais lamentável, nesse cenário, é verificar que ainda são poucos os adeptos desse auxílio e que estes acabam por sofrer, mesmo que menor, certo preconceito. Nesse ritmo, é apenas uma questão de tempo, para que a situação se agrave mais e que, consequentemente, haja mais vítimas desse descaso.        O posicionamento assumido nessa discussão demanda duas ações pontuais. A princípio, devem-se estabelecer como meta campanhas de conscientização, com a intensão de informar o povo brasileiro sobre a importância de ajudar e respeitar esses imigrantes. A outra ação precisa ser fomentada pela iniciativa de ONGs em parceria com o governo, no sentido de criar programas de acolhimento, a fim de que haja uma melhor adaptação desses indivíduos ao novo país. Resta saber se, de fato, haverá vontade, não só política, mas também de participação social, para promover um maior equilíbrio entre as relações humanas.