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Enviada em: 31/10/2017

O século XX e XXI, são marcados por diversas crises migratórias, México, Sudão e Síria, se destacam, os números de imigrantes derivados desses países é impressionante, as causas do deslocamento são demasiadas, fome, miséria e guerras, são os três principais motivos. Entretanto, os problemas não terminam na chegada, inúmeros casos de xenofobia e racismos, ocupam manchetes de grandes jornais. A construção de Barreiras e a saída de blocos econômicos, são alguns dos pretextos para barrar esse contingente de pessoas, visto por uma parcela da população como indesejáveis.        No que se refere ao Brasil, a situação é a mesma, o estrangeiro em muitas ocasiões é visto como um problema. Torna-se evidente, que em um país enraizado no preconceito haveria problemas em relação aos Imigrantes, nesse âmbito, vale ressaltar, a política brasileira efetuada entre o século XIX e XX, com a abolição e o início da ascensão das oligarquias do café, o governo junto aos grandes produtores não mediu esforços para atrair europeus. Sendo assim, pode-se caracterizar o olhar brasileiro para estrangeiro a partir de dois princípios; se primeiro ele é desejado ou não, ou seja, se ele é branco ou negro, e se ele trará alguma vantagem ,que no caso do século XIX se baseia no processo de branqueamento da população.        Sendo assim, é notável que a incapacidade de se lidar com a diferença, o desconforto do brasileiro é uma patologia a ser curada. Órgãos com o Ministério da Educação e Cultura seriam de suma importância, os quais devem realizar por meio das escolas públicas a função de primeiro contato entre diferentes culturas, ensinando em aulas temáticas ao aluno, que o estrangeiro não apresenta nenhum problema, e esse deve ser visto como mais um amigo no dia a dia. Ademais, a fim de inserir o Imigrante no mercado de trabalho, o Ministério da Agricultura em conjunto com empresas privadas, com o uso de incentivos fiscais, teriam o papel de assegurar a presença dos ´´novos brasileiros`` no mercado de trabalho.        Pode-se concluir, desse modo, que para que barreiras não sejam construídas, indivíduos não sofram discriminação e o processo de branqueamento não volte a ocorrer, é necessário a ação do governo e do povo. Esse processo não sera fácil, visto que o último país a abolir a escravidão, não sera o primeiro a acabar com os problemas acerca da imigração. Porém, efetuados os primeiros passos a nação da exclusão poderá se tornar, um exemplo a países que pregam políticas de separação, que visam cada vez o conceito de que o imigrante é um intruso e não um amigo.