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Enviada em: 03/12/2017

Imigração: é necessário um controle       Ao longo do tempo os movimentos migratórios mobilizaram grandes massas populacionais ao redor do globo. A esperança de uma vida melhor foi, e ainda é, o motivo principal que levou essas pessoas a saírem de seu lugar de origem. Não obstante, nos casos de desastres naturais, eles são obrigados a fugir, deixando o patrimônio de uma vida para trás.       É necessário entender que o Estado deve manter uma política imigratória rigorosa. Mão-de-obra, capital e investimentos são pilares que sustentam o sistema econômico atual. Um estrangeiro qualificado profissionalmente que entre no Brasil poderá ocupar o posto de trabalho de um brasileiro, agravando a situação de desemprego no país.       Situação semelhante vem ocorrendo com os cubanos do programa Mais Médicos. Esta foi uma tentativa do Estado de suprir o déficit de doutores no Sistema Único de Saúde. Porém, o órgão de classe que defende os profissionais brasileiros argumenta que eles não passaram pela prova do revalida, que é aplicada aos que estudam no estrangeiro e que querem exercer a profissão no Brasil. Nesse sentido, não estariam aptos.       Vale lembrar que o Brasil não pode negligenciar auxílio às nações que precisam. No caso do Haiti, que estava em situação de calamidade, o Estado brasileiro prestou auxílio enviando suprimentos e tropas para conter a situação. Isso demonstra a possibilidade de solucionar o problema de outras nações através de meios paliativos.       Diante dos argumentos apresentados, conclui-se que a imigração é um ato natural realizado por pessoas que buscam um lugar melhor para viver. Uma forma de melhorar a situação dos médicos cubanos que já estão no país seria permitir que os mesmos continuassem exercendo a profissão sob a condição de fazerem a prova do revalide no prazo de dois anos. Dessa forma, eles seriam absorvidos pelo mercado brasileiro e teriam tempo suficiente para se prepararem para a prova. Além disso, estariam competindo em pé de igualdade com os doutores brasileiros.