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Enviada em: 06/08/2018

Ao longo da história,a medicina aprimorou suas técnicas, dentre elas a vacinação.De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, esse mecanismo de prevenção é obrigatório, em razão da sua grande relevância para a sociedade.Contudo, no contexto atual, ainda existem grupos que resistem ao procedimento supracitado, transformando-se em obstáculos para a defesa da saúde pública.Com efeito,deve-se analisar as causas e os riscos de tal situação, a fim de atenuá-la.     A priori, é válido enfatizar a banalização da vacinação.Isso se explica,pois a nova geração não conviveu, de forma explicita, com doenças que acarretavam danos irreversíveis e só podiam ser prevenidas por meio da vacina.Logo, não adquiriram a percepção da importância desse mecanismo para a proteção da coletividade,considerando-o corriqueiro.Segundo a OMS, por causa da redução do número de crianças imunizadas, o Brasil já apresenta altos índices de reincidência de Sarampo e Poliomielite,fato que alerta a sociedade civil sobre a problemática.        Em adição, salienta-se a falta de conhecimento sobre essa ferramenta de prevenção.A Revolta da Vacina foi uma manifestação popular contrária à vacinação obrigatória.No entanto, o movimento ocorreu devida à falta de esclarecimento sobre o procedimento.Hoje,em consonância com o passado, percebe-se a emergência de novos grupos anti-vacinação,os quais, pela desinformação, a criticam e, por conseguinte, dificultam a imunização da população.       Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para amenizar os impasses mencionados.Diante disso,cabe ao Ministério da Saúde, em conjunto com o MEC, desenvolver, nas escolas, projetos que reúnam pais e alunos para o esclarecimento sobre a relevância da vacinação,com cartilhas explicativas e com a participação de médicos.Outrossim,ele, em parceria com a mídia, deve criar campanhas de conscientização que reforcem a temática e indiquem onde o procedimento pode ser feito.Só assim, o direito à saúde será assegurado, como prescreve a Carta Magna.