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Enviada em: 06/08/2018

A Revolta da Vacina no século XIX, foi desencadeada pela insatisfação popular contra o Governo, em virtude da imposição da vacinação obrigatória contra a varíola. Assim como no passado, a vacina ainda é vista como desnecessária para uma parcela da população, pois, na maioria das vezes, não há esclarecimentos sobre a importância da vacina no combate as doenças.        Graças à ação das vacinas, o número de casos de doenças da infância foi reduzido e até mesmo erradicado, como por exemplo, a poliomielite, uma doença que causa a paralisia infantil e que foi erradicada no Brasil nos anos de 1990, entretanto, por causa da baixa adesão à vacina em 2018, o Ministério da Saúde alertou que o Brasil corre o risco de voltar a sofrer com a doença, já que o número de crianças não vacinadas está crescendo.      Outrossim, informações falsas sobre o assunto da vacinação causa efeitos consideráveis, uma vez que, crianças não vacinadas por escolha dos pais, que por ignorância, temem que seus filhos desenvolvam autismo ou tumores, contraem a doença, possibilitando a circulação de agentes infecciosos, logo, a vacinação se torna algo maior que uma escolha pessoal e vira assunto de saúde pública, por conseguinte, segundo Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde: “A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite e de outras doenças que não circulam mais no país”.       Portanto, cabe ao poder Legislativo alterar a Lei de Vacinação, que é facultativa, para que seja obrigatória, ademais, é preciso que o Governo, junto ao Ministério da Saúde e os meios midiáticos, convençam a população através de palestras, feiras de saúde e propagandas comerciais sobre a veracidade da vacinação e os efeitos benéficos da alteração na Lei, para que não haja revoltas como no passado, paralelamente, é uma questão de responsabilidade social a participação nas Campanhas Nacionais de Vacinação, visto que é importante a prevenção para o bem comum.